O Governo do Estado começará a conceder um auxílio para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social que perderam os pais para a Covid-19. O benefício, equivalente a meio salário-mínimo (hoje R$ 550), será pago mensalmente até o jovem completar 18 anos, podendo estendido até os 24 caso o beneficiário vá estudar em uma universidade.
A medida será regulamentada em projeto de lei que o Executivo estadual pretende enviar à Assembleia Legislativa até a próxima semana.
O anúncio foi feito na tarde desta terça-feira (17) pelo secretário de Desenvolvimento Social, Infância e Juventude, Sileno Guedes, após reunião com representantes do Tribunal de Justiça de Pernambuco no Palácio do Campo das Princesas, Centro do Recife. De acordo com o gestor, o auxílio será pago apenas aos órfãos que perderam o pai e a mãe e não valerá para quem já é acobertado por algum programa de seguridade social, como pensões ou o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Não é o caso do Bolsa Família.
"O benefício vai funcionar para crianças com rende familiar de até três salários-mínimos e que não possuem nenhum tipo de seguridade social", afirmou o secretário Sileno Guedes.
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